Actualmente dependente da Cultura, o museu esteve de início ligado à Educação. Foi inaugurado em 1962 para assegurar a defesa e preservação do Sítio arqueológico, desenvolver a sua investigação e divulgação. Nesse sentido, dispõe de um quadro de pessoal e instalações técnicas e de acolhimento que lhe permitem manter as ruínas e a exposição permanente das coleções abertas ao público durante todo o ano. Famosa pela sua dimensão e enquadramento paisagístico mas, sobretudo, pelo número e qualidade dos mosaicos que conserva, Conimbriga atrai um vasto e diversificado público. O museu registou em média 60 000 a 70 000 mil alunos de escolas básicas e secundárias, entre um total de 150.000 a 200 000 visita |
O espaço urbano do oppidum de Conimbriga é bem conhecido, mas que sabemos da extensão rural que ele administrava? Não há textos que o digam nem no terreno se encontraram marcos nomeando fronteiras. Só a observação dos acidentes geográficos, conjugados com os vestígios arqueológicos da região, incluindo os traçados de cadastros romanos - que os especialistas sabem reconhecer - permite formular algumas hipóteses. As imediações do Mondego na sua margem esquerda, serviam de limite setentrional. A leste, a Serra da Lousã aparece como outro limite natural. A oeste, a linha de costa pode imaginar-se como fronteira óbvia, embora recentemente o curso do Anços tenha sido apontado como delimitação provável; com efeito, ia por essa linha até |
Do ponto de vista geomorfológico e mesmo paisagístico, o principal motivo de interesse desta área parece ser a vasta depressão do Rabaçal. Esta forma deve-se, antes de mais, ao comportamento mais brando das formações calcomargosas do Liássico Médio e Superior em relação aos materiais calco-dolomíticos sobre os quais assentam e aos materiais calcários que se lhe sobrepõem. Com cerca de 12 km de comprimento, das proximidades do Alvorge até à entrada do canhão de Conimbriga, por uma largura que normalmente oscila entre 1 e 2,5 km, esta depressão, embora relacionada com o rio dos Mouros, parece ter, na sua origem e evolução, pouco a ver com o ribeiro sazonal que hoje percorre o seu fundo. O limite ocidental da depressão é bem nítido, marcado pela linha de costeira cuja cornija se talha nos |
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"Há poucos anos, deu-se a atenção devida a uma pedra inscrita que se achava, à vista de todos, inserta na torre do Palácio dos Castelo - Melhor, em Santiago da Guarda. Nela se diz que (o lugar) se encontrava sujeito ao pagamento de impostos ao município vizinho. Assim parecia resolvida a questão da fronteira entre Conimbriga e Sellium; porém, estando a pedra fora de contexto arqueológico, não constitui prova irrefutável e, em termos geográficos, o lugar não parece o mais adequado a uma fronteira. Mas o início do trabalho arqueológico no recinto do Palácio e o projecto para a sua recuperação, musealização e transformação num centro histórico-ambiental, conduziria à descoberta de uma nova villa romana, com as suas estruturas e mosaicos em notável est |
Museu Monográfico de Conimbriga: Inverno (Outubro a Maio) - Museu - Terça a Domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 * - Ruínas - Todos os dias, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 Verão (Junho a Setembro) Museu - Terça a Domingo, das 09h00 às 20h00 * Ruínas - Todos os dias das 9h00 às 20h00 * Encerra às 2ªs feiras Gratuito para grupos de professores e estudantes em visita de estudo, e aos domingos de manhã para todos os públicos. Taxa de Ingresso: 3 €(bilhete normal) Idosos: 1,50 € Cartão Jovem: 1,20 €
Museu do Rabaçal: Janeiro a Dezembro, 3ª a 6ª feira, 14h às 18h Sábado e Domingo. 11h às 13h e 14h às 18h Gratuito para jovens até a |