Paço dos Vasconcelos, execução da estrutura da cobertura. Destacando-se do restante conjunto edificado pelo seu desenvolvimento em altura, a torre constitui o elemento dominante da paisagem. Este facto é tanto mais acentuado pelo seu carácter autónomo, uma vez que goza de um acesso independente. Constituía, antes da intervenção, um volume vazado, sem pisos intermédios ou cobertura, memória que se assumiu manter. A intervenção teve então como objectivo dotar esta estrutura de acessos verticais e pisos intermédios, de forma a poder constituir um posto de observação da paisagem. A escavação arqueológica revelou estruturas romanas ao nível do piso inferior — até então aterrado —, facto que implicou também a criação de um acesso e de uma estrutura |
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Paço dos Vasconcelos, muros de reforço de fundações. Retomou-se a inclinação ainda presente nas empenas interiores, sendo o seu remate sobre caleira periférica, excepção feita na fachada poente, onde as cornijas obrigaram à manutenção do prolongamento da superfície em chapa. A caleira veio permitir absorver os múltiplos empenos das fachadas, rematados por pestana inferior de selagem com a alvenaria. Na ca- pela, uma pequena cúpula sobre a abóbada completa o conjunto. Toda a superfície das fachadas foi limpa, e aplicada uma argamassa pré-doseada, à base de cal, no refechamento das juntas. O traço foi testado e afinado tendo como referência os trabalhos realizados na torre, em função da sua capacidade de aderência ao suporte, resistência mecânica, granulometria |
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